data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Prefeitura de Rosário do Sul (divulgação)
Prefeita busca apoio da Emater e de outros órgãos para diminuir danos. Para ela, produção das lavouras tem perda considerável
A prefeita Zilase Jobim Argemi Rossignollo recebeu na manhã de ontem o presidente do Sindicato Rural, Gilberto Moreira e o representante da Emater, Moacir Bonotto. A pauta foi o Decreto de Emergência emitido em 15 de janeiro em função da seca. Porém, conforme informações do Executivo, o Estado só quer reconhecer o documento se houver falta de água para a comunidade do interior. O município argumenta que a produção vem sendo prejudicada em função da falta de chuva, e é isso que será defendido junto à Defesa Civil.
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Zilase, que também é presidente da Associação dos Municípios da Fronteira Oeste (Amfro), pretende, agora, mobilizar os 13 que compõem a entidade para que outros prefeitos também façam o decreto. No entendimento dela, isso aumentaria a força das cidades frente ao Estado na questão da seca.
- Vamos preparar um relatório da nossa situação, com o apoio do Sindicato Rural, Emater e nossos técnicos, para que possamos então ir até o Governo do Estado e Defesa Civil com a ajuda dos demais municípios da Região Oeste. Esperamos que eles também façam o decreto para tenhamos força para pedir a homologação - fala a chefe do Executivo.
Gilberto Moreira afirma que, desde que o decreto foi emitido, a situação piorou no município:
- Temos previsão de mais 15 dias sem chuvas e o Estado não reconhece a situação de emergência por não ter dano humano, como eles falam. Ou seja, as pessoas não estão sem água, por exemplo. Mas a produção local, as lavouras, o gado, isso tem que ser levado em conta.
*Com informações da prefeitura de Rosário do Sul